O medo começa com o som dos tambores
“The Monkey”, que será lançado em 2025, é um filme que combina humor negro e terror. É dirigido por Osgood Perkins e adaptado do conto de mesmo nome de Stephen King, publicado em 1980.
O filme conta a história de uma conexão assustadora entre irmãos gêmeos e um estranho macaco tamborileiro que dura décadas. Ao contrário dos tradicionais filmes de terror “assustadores”, “The Monkey” é mais como um purgatório psicológico sobre destino e escolha, onde cada batida de tambor é uma contagem regressiva para a morte.
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O destino dos gêmeos
Em “The Monkey“, os gêmeos Hal e Bill, interpretados por Theo James, interpretam diferentes aspectos do amor familiar, arrependimento e responsabilidade. A infância dos irmãos foi repleta da sombra da morte por causa do macaco que batia no tambor. O pai deles desapareceu misteriosamente, a mãe morreu de uma doença estranha e o tio deles morreu tragicamente em seu cavalo. Por trás de cada “som de tambor” havia um jogo de destino assassino, elaboradamente tecido.
“The Monkey” atrai o público para um vórtice de terror psicológico sobre expiação e redenção por meio dos destinos dos irmãos, que se entrelaçam novamente quando o macaco retorna quando eles crescem.
A metáfora da intenção assassina dos tambores e a causa e efeito da perda de controle
O maior suspense do filme está no próprio macaco em “O Macaco” — ele não é mais um simples suporte de maldição, mas sim um executor da lei da causalidade. Quem dá corda na mola decide quem vai morrer em seguida.
Este cenário é emocionante: você realmente tem coragem de iniciar a morte para proteger aqueles que você ama? Em certo sentido, o filme vai além do cenário tradicional de “objetos possuídos por espíritos” e levanta uma questão cruel: se é você quem controla a matança, você é mais assustador do que aquele macaco?
A técnica de direção de Perkins: uma mistura de depressão e absurdo
O diretor Osgood Perkins continua seu estilo em “Vestígios da Noite” e “Gretel e Hansel”. “The Monkey” é repleta de tons frios e deprimentes, e a edição de imagem e o ritmo do som são sincronizados com a bateria, criando uma sensação de opressão estressante.
No cenário da trama, ele adicionou um pouco de humor negro e fatalismo, especialmente a “indiferença” dos moradores e o “bom senso” dos protagonistas após uma série de mortes bizarras na cidade, o que pareceu transformar “O Macaco” em uma fábula satirizando o entorpecimento dos humanos modernos.
Maternidade, Pecado Original e o Ciclo
Embora “O Macaco” seja um “brinquedo fantasma” por dentro, seu núcleo ainda retém os elementos clássicos das obras de Stephen King: famílias desfeitas, traumas infantis, transmissão intergeracional de afeto familiar e o inevitável ciclo do destino.
Uma das cenas mais tocantes é a confissão de Hal, que é uma combinação de sua saudade de sua mãe Lois e sua culpa em relação ao filho Petey. Isso faz de “The Monkey” não apenas um filme de terror, mas também uma carta psicológica para “relacionamentos irreparáveis”.
O batimento cardíaco eventualmente retornará ao som dos tambores
No final do filme, Hal e Petey restabelecem o relacionamento pai-filho na cidade devastada, mas “O Macaco” não “morreu” de fato. Aquela última batida ainda era como o eco do destino.
Assim como o “homem de olhos negros a cavalo” que aparece no filme, a morte é apenas um processo, e a obsessão é eterna. Mesmo que eles escolham não dar corda novamente, esse macaco já vive em seus corações.
“The Monkey” injeta com sucesso um novo pensamento filosófico em histórias de terror antigas com seu cenário simples, porém simbólico: todos nós temos um “macaco tamborileiro” do qual não conseguimos nos livrar? Toda escolha ativa ou forçada pode ser uma batida na porta do destino. E quando as “batidas de tambor” soam, quem pode ser poupado?